Seja em ambientes residenciais ou comerciais, a presença da arte é cada vez mais desejada pelo público. Com o início da pandemia, em 2020, a população mundial experimentou um novo estilo de vida: o home office. Passar mais tempo dentro de casa e usufruir mais dos espaços residenciais foi uma crescente vivenciada por todos.

A partir disso, as pessoas começaram a sentir a necessidade de transformar seus espaços, muitas vezes monótonos, em lugares mais aconchegantes e inspiradores. E foi nessa lacuna que a arte encontrou um espaço. Tanto através de quadros e telas, quanto em muralismos e pinturas diretamente nas paredes, as obras de arte conferem personalidade e ânimo para os ambientes.

A diferença entre o antes e depois é evidente, não? Hoje, todas as pessoas com quem converso ou troco uma ideia, mencionam a vontade de transformar algum ambiente (um quartinho especial, uma parede da sala, o escritório…) com uma pintura na parede. Isso me leva a refletir o quanto a mentalidade das pessoas em relação a arte mudou nos últimos anos. Antes ela era vista como algo supérfluo, secundário talvez; e agora é vista como essencial no planejamento dos projetos e indispensável!

Com certeza para cada espaço deve ser feito um estudo de layout e cores apropriadas. Como por exemplo em um quarto infantil, as cores mais escuras e marcantes sempre são evitadas. Por isso uma conversa longa e cheia de informações com o cliente é extremamente necessária para chegar a um projeto final que complemente a arquitetura do local.

Além das paredes residenciais, as comerciais também ganham um destaque especial no mercado. Tanto em escritórios quanto em estabelecimentos de vendas, os murais têm seu valor reconhecido! Nas salas de escritório, agregam ânimo e inspiração para os trabalhadores; e nas lojas, com certeza são um ponto de marketing e de atração para os clientes.

Minha humilde opinião de artista: a arte importa sim e incluir ela no ambiente só traz benefícios para a rotina de quem toma essa decisão.